segunda-feira, 13 de abril de 2009

Music player

Hoje existe uma novidade no blog, acabei de colocar um music player com apenas uma música, que será actualizado consoante a minha vontade.
A música escolhida para inaugurar o music player foi a LSF (Lost Souls Forever) dos Kasabian, espero que gostem da escolha.
O autoplay não está on, isto porque acho extremamente chato estar a ouvir a minha música, e entrar numa página que desata a tocar outra, portanto quem quiser ouvir é so clickar no botão mais à direita do player para a ouvir.

When Saturday comes...


















Mais um sábado de bola a chegar, com sempre uns bons preliminares. Um concerto de uma pequena banda que toca covers de grandes clássicos do roque & rola, na sexta-feira à noite.

Sábado pelo final da manha foi hora de acordar, e seguir para junto da restante rapaziada. Dia de derby regional, algo melhor para se fazer num sábado à tarde? Julgo que não.
Eram umas 14hrs quando nos fizemos à estrada rumo a Tondela, sempre num enorme clima de paródia, com “cânticos daqueles de passeio familiar” à mistura, assim como um desfilar de êxitos do pimba indie nacional a passarem numa qualquer rádio da zona.
Chegados a Tondela foi tempo de se procurar onde beber a boa e tradicional lager bem portuguesa. Tasco escolhido, e logo à porta do estádio, que nos presenteou com umas sagres fresquinhas e à borla meus amigos, à borla! Escusado será que dizer que numa futura paragem por Tondela teremos de evitar aquele tasco.
Depois de termos deixado o tasco, dirigimo-nos para a bilheteira, isto a 15m do inicio do encontro. O bilhete para nós seria supostamente a 6€, mas com aquela converseta do costume e uma promessa de boa recepção às gentes do Tondela na 2ª volta, lá se conseguiu uns bilhetes a 3,5€. Os nossos agradecimentos ao senhor dos bilhetes, pois ainda não foi desta que ficámos de fora do estádio devido à falta de verbas, de qualquer forma é preciso ter atenção pois até agora temos encontrado gente porreira, noutros estádios podemos não ter a mesma sorte.

Faixas colocadas no “sector ospiti” e ouviram-se os primeiros cânticos, a serem entoados pelos “bandalhos” resistentes que insistem em continuar com esta saga perante todas as adversidades e os muitos obstáculos que nos são constantemente colocados. Nesta primeira parte o Académico jogou bem, criou perigo, lutou, teve oportunidades, assim como o Tondela, que na minha opinião esteve um pouco em baixo mas também fez um bom primeiro tempo. Intervalo aproveitado para a mija da praxe, e minutos depois o arbitro volta a apitar, dando assim inicio ao segundo tempo. O Académico entra forte, cria perigo, mas num lance infeliz o Tondela acabou por facturar. O merdas do arbitro validou um penalty de forma errada, assinalou mão de Calico quando a bola embateu nas costas. O costume… Calico foi também expulso por acumulação de amarelos. Depois deste momento não falo sobre o que se passou mais no campo, quem lá esteve viu, e quem não viu também não perdeu nada. O resultado final foi um 3-0.

Queria apenas dizer mais uma coisa, a mim o que me move não são apenas os resultados, as classificações ou as exibições. É acima de tudo o orgulho que tenho em ser Academista, é aquele símbolo, é a camisola negra. Por mais vergonhosa que fosse a exibição era aquela camisola que estava em campo, no relvado de Tondela, e deixar a equipa sozinha é mais triste que a exibição. Não entendo os academistas que a uns 10 minutos do fim abandonavam o estádio, ficando praticamente apenas os tais “bandalhos” que tinham uma faixa à frente a marcar presença nas bancadas, assim como o esterco daquela aldeia que fazia a festa na central. Nunca caminharás sozinho!

Depois do jogo ainda estivemos nas imediações do estádio algum tempo, e não se verificou nenhum encontro de terceiro grau. A viagem de regresso foi bastante animada, com as paródias sobre as conjugues de alguns Viriathus, assim como os tarados do voyeurismo a fazerem das suas com recurso a uma máquina fotográfica.

Este dia acabou em altas, durante a noite e madrugada num novo bar em Viseu, que passo a publicidade, Ground Zero. Na minha opinião algo que há muito já faltava a esta terra, um bar numa onda mais underground, com muito boa musica e ambiente, onde podemos desfrutar de boas conversas, álcool e muito boa musica, isto sem bimbos à mistura, pois com certeza que boa decoração e música é coisa que não os atrai. Posso dizer que não é em qualquer sitio que se ouve uns Strokes, Ramones, RATM ou mesmo The Doors. Muitos cigarros e cervejas depois, chegou ao fim um belo sábado em que faltou apenas uma vitória.

sábado, 4 de abril de 2009

Awaydays, the movie.





























É já no próximo dia 22 de Maio que estreia mais um filme, bastante aguardado, que aborda a cultura casual.
Awaydays, passado em 1979, conta a história de Paul Carty, um jovem de 19 anos, cuja vida gira em torno da "firma" que faz parte. Seguem o Tranmere Rover.
O guarda-roupa parece-me ser um dos pontos fortes do filme, com as Adidas da série citys ou mesmo as Forest Hills em grande número e os impermeáveis Peter Storm, algo que volta hoje em dia a estar bastante em voga principalmente em Inglaterra.
A banda sonora parece ser outro dos pontos fortes do filme, diz-se que vem p'rai Joy Division em força.




Aproveitando também a parceria entre a Adidas e a produção do filme, a Adidas tratou de lançar já uma espécie de reedição dos impermeáveis da Peter Storm, cujo preço marcado é de 75£, um autêntico roubo este preço! Fala-se também de uma reedição dos Forest Hills brancos/amarelos.
Podem ver o "cagoule" na seguinte ligação:

http://shop.adidas.co.uk/product/L7344/E88061/adidas-Archive/OS-Hooded-Windbreaker/detail.jsf;jsessionid=GMj7JPpDBnY3mcy9pPWrtx1Cf1lwTwTlrzyJRTfJFkmVqQ2hQTnn

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Obrigado...

Enquanto à uns dias visitava um blog deparei-me com estas baladas cantadas por um nacionalista português, o que me chamou principalmente à atenção foram as grandes letras escritas por ele. Uma atitude de louvar, aliás qualquer mensagem anti-sistema por via da música, fanzines, blogs, ou qualquer outra coisa, é sempre de louvar.
Deixo-vos aqui com uma das minhas músicas favoritas, para ouvirem as outras basta irem ao canal do user que fez o upload desta.

Gig dos Oasis

Corria uma normal noite de Setembro ou Agosto de 2008, quando, armado em marujo das internets, me deparo com a informação de um regresso dos Oasis a Portugal agendado para Fevereiro do ano seguinte, concerto marcado para o Pavilhão Atlântico (Lisboa). Sendo eu um admirador da banda dos irmãos Gallagher, rapidamente tratei de obter mais informações e avisar possíveis companheiros de viagem.
O bilhete foi comprado bastante cedo, e sucederam-se alguns meses de espera pelo dia 15/02, em que a expectativa e ansiedade em relação ao concerto era bastante.
Reunido um pequeno grupo de amigos com bilhete, decidiu-se rumar à capital de comboio, depois de algumas indecisões em relação à hora a que iríamos partir.

No grande dia, acordei bastante cedo de forma a ir adquirir os mantimentos para a viagem (six packs), e ainda ter tempo de pôr aquele néctar dos deuses a refrescar.
A partida foi dada logo a seguir ao almoço. Pode-se dizer que foi uma viagem bastante animada com algumas cervejas entre boas conversas e umas escapadinhas ao WC para a cigarrada ilegal, visto que agora não existe qualquer espaço para fumadores nos comboios da Cp.
A chegada foi dada a meio da tarde, e não pude deixar de reparar, que a largas horas do concerto já muita gente se encontrava a fazer filas para entrar e a aglomerar-se junto às portas do PA. Parece que de facto esta banda que foi bastante popular em Portugal nos anos 90 continua a ter uma grande legião de fans nacional.
Prontamente nos dirigimos para um qualquer local onde pudéssemos esvaziar as restantes latas de cerveja que já começavam a aquecer. Não pude neste momento também deixar de reparar, que a largas horas do concerto já muita gente se encontrava a fazer filas para entrar e junto às portas do PA. Melhor local não poderíamos ter encontrado que um pequeno muro com vista para o rio, onde fomos presenteados não só com essa belíssima vista como também por uma rapaziada um tanto ou quanto amorangada a praticar o parkour mais boiola que já pude presenciar, ao menos que saltem de prédios de 7 andares se é para andarem armados em macacos, eheh.
Já sem uma única lata de cerveja para emborcar, decidimos rumar à zona de bares e restaurantes do parque das nações, procurando um Irish pub onde se pudesse beber umas pints. Encontrado o Irish, dirigimo-nos para a esplanada, sim para a esplanada em Fevereiro não fosse este um bonito dia que mais parecia de primavera!
Primeiras rodadas de pints a serem servidas, e também os primeiros pesos na consciência visto o preço abusivo da Guiness naquelas paragens, que de facto são mesmo para o turista.
Conversas animadas com gente de Lisboa que também lá se encontrava connosco, e a hora ia avançando, já era tempo de comer algo antes de nos dirigirmos para o PA, e também tempo de continuar-mos a ser “chulados” mas também bem servidos, com umas sandes de atum do melhor.

Dirigimo-nos até junto à nossa porta de entrada no Pavilhão Atlântico, enquanto uns optavam por irem ao 0,5l de cerveja, desta feita já a portuguesa sagres, outros optavam pelas caipirinhas, e mais amigos de Lisboa iam chegando ao nosso encontro para assistirmos ao concerto juntos.
Entrámos no Pavilhão a meio do concerto dos Free Peace, banda que abriu o concerto, sobre a actuação deles não tenho muito a dizer pois aproveitei esse tempo para visitar a banca de merch, mudar a àgua às azeitonas e virar mais uns canecos.
Foi ao som da Fuckin’ In The Bushes com que me despedi do bar, correndo de copo na mão em busca do lugar mais à frente possível, tarde demais pensam vocês, mas a verdade é que ainda consegui um lugar bastante bom. Foi desta forma com que me perdi da maioria da minha alta, e assisti ao concerto com outros dois amigos que me acompanharam nesta cruzada em busca do melhor lugar. O concerto seguiu com uma música que aprecio bastante, a Rock’n’roll Star, onde apareceram os primeiros sing-a-longs, e assim foi um desfilar tanto de temas mais recentes como dos maiores clássicos dos Oasis, ficaram por tocar muitas das minhas favoritas mas não se pode agradar a gregos e troianos. Os pontos altos da noite foram obviamente a Wonderwall e a Don’t Look Back In Anger, e certos momentos para minha decepção foram um pouco mortos, como por exemplo “a minha” Cigarretes & Alcohol, ou mesmo a Supersonic, em que esperava um pouco mais de movimento e cantoria. Algo que notei, com alguma surpresa foi um publico bastante jovem, não fazia ideia que existissem tantos fans de Oasis numa faixa etária dos 16-18 anos, e talvez isso ressentiu-se em algumas grandes musicas menos cantadas e na euforia aquando dos dois maiores hits dos manos Gallagher. Esta grande banda despediu-se de Portugal, com o que para mim foi um dos melhores momentos, a cover da I Am The Walrus, dos também enormes Beatles, outro dos grandes momentos em que notei que passou despercebido a muita gente, infelizmente. Pelo meio, Noel Gallagher mostrou-me bastante mais simpático do que é seu apanágio, fazendo a pergunta “- Do you love me?” ao publico, assim como dizendo que gostaria que José Mourinho regressasse a terras de sua majestada, de preferência para o Man City, como é obvio. Liam Gallagher ofereceu ainda duas pandeiretas ao publico.


A setlist foi a seguinte:
- Fuckin’ In The Bushes
- Rock’n’roll Star
- Lyla
- The Shock Of Lightning
- Cigarretes and Alcohol
- The Meaning of Soul
- To Be Where There’s Life
- Waiting For The Rapture
- The Masterplan
- Songbird
- Slide Away
- Morning Glory
- Ain’t Got Nothin’
- The Importance Of Being Idle
- I’m Outta Time
- Wonderwall
- Supersonic
- Don’t Look Back In Anger
- Falling Down
- Champagne Supernova
- I Am The Walrus

O resto da noite, consistiu em virar meia duzia de copos e seguir para “uma sala bem curtida” onde pernoitamos até a hora de apanhar o comboio de volta pela manha.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Nova imagem

Como já deu para reparar o Lads1914 volta com uma nova cara, e com esta remodelação as postagens também vão voltar em força!

O inicio dos playoffs está já bastante próximo, este domingo o Académico joga em casa e lá vão estar os do costume novamente a apoiar, num estádio que à semelhança do ocorrido na liguilha do ano passado deve estar bastante bem composto. É pena que só se lembrem do Académico quando joga os playoffs, e no resto da época o Fontelo esteja sempre às moscas.

Aproveito também para avisar que 9 de Maio vão estar em Lisboa os UK Subs, e 14 de Junho os Sham 69 no Porto, certamente algum VC vai estar presente, e posteriormente a cronica vai aqui estar.

Amanha vai ser também colocada uma cronica mui atrasada do gig dos Oasis em Fevereiro. Um alcoólico academista esteve presente e irá contar os pormenores mais escabrosos de mais uma das suas alucinantes viagens pelas linhas férreas de Portugal. Adianto para já que não envolve anões a cuspir fogo, gajas com 3 mamas enormes nem mesmo cavalos marinhos a saltar à corda.

Agora vou-me ausentar que já se faz um bocado tarde, deixo-vos com este belo video de uma das melhores bandas de sempre:

Black Flag - Rise Above & American Waste

segunda-feira, 30 de março de 2009

We're back..

Novidades para breve...